quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A GAZETA ON LINE




O que esperar?
O Governo do Estado, através do Instituto de Administração Peniten-ciária (Iapen), precisa retomar o diálogo e as negociações com os agentes penitenciários, antes que deflagrem uma greve com conseqüências imprevisíveis para a sociedade. Sem eles fazendo a guarda e os serviços dentro dos presídios, o que se pode esperar?

Pelo que está sendo publicado, esses servidores têm uma lista de reivindicações básicas, as quais já foram objeto de conversações com secretários de Estado e a direção do Iapen.

Contudo, não foram atendidas e os agentes reclamam de situações absurdas, como as agressões físicas e morais que sofrem dentro das penitenciárias cometidas pelos detentos. Evidentemente, que isso não pode acontecer.

É preciso, portanto, averiguar o que pode ou não ser atendido, o que é justo e necessário para que esses servidores possam desempenhar com segurança suas funções. Este é o ponto que interessa.
De outra parte, os agentes penitenciários não podem radicalizar e exagerar em suas reivindicações. Ao serem contratados, assinaram um termo de prestação de um serviço essencial e como tal não podem, simplesmente, cruzar os braços, como se fossem meros recepcionistas ou jardineiros dos presídios.

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