sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A TRIBUNA




Sindap nega tortura a presos dentro do FOC O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap-AC), Adriano Marques, negou que a categoria cometa excesso contra os detentos de qualquer pavilhão do complexo prisional do Acre.

Marques procurou a reportagem da TRIBUNA após ler a matéria divulgada na edição de ontem. A matéria divulgou trechos de uma carta que supostamente teria sido digitada por detentos do pavilhão J, o mesmo pavilhão que nesta semana aconteceu um motim, que teria sido organizado por detentos que pretendiam fugir da penitenciária Francisco D’Oliveira Conde (FOC).

Passado mais de um ano de serviço dos agentes, nenhum integrante da categoria foi julgado ou condenado por prática de maus-tratos ou abuso de autoridade. Não fazemos isso por termos sentimento de impunidade, fazemos isso porque respeitamos os cidadãos. Somos acrianos, pais de famílias e passamos por uma rigorosa investigação social e criminal quando participamos do processo seletivo”, defendeu o presidente da categoria.

O representante do Sindap diz que não sabe os motivos e tão pouco de onde partiram as denúncias feitas pelos detentos, mas garante que nada do que consta na carta é verídico.

“Atualmente, participamos dos diversos cursos promovidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, entre eles estão os cursos de direitos humanos, planejamento estratégico e uso progressivo da força. Quanto às denúncias de tortura com choques elétrico, posso garantir que não acontecem, porque não temos nenhum tipo de arma que utiliza os choques”, assegurou.

Marques disse que a carta pode ter sido escrita por alguém que quer apenas denegrir a imagem dos agentes, ainda mais neste momento em que a categoria luta por melhorias na infraestrutura para trabalhar dignamente.

“Muitos agentes estão pedindo exoneração por não terem condições, mas aos poucos estamos conseguindo melhorar as condições de trabalho”, afirmou

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