sábado, 6 de fevereiro de 2010

AC 24 HORAS




O presidente do sindicato dos agentes penitenciários do Acre, Adriano Marques, bacharel em direito, suspeita que o governo do Estado esteja fazendo armações para prejudicar a categoria. O sindicalista fez a acusação ao Estado depois que foram presos três agentes penitenciários acusados de participação na morte do detento Magaive Batista de Souza, 22, encontrado sem vida numa cela do presídio Francisco de Oliveira Conde em 31 de dezembro do ano passado.

A prisão dos agentes ocorreu na noite desta sexta-feira (05), cumprindo mandado de prisão preventiva por ordem judicial, e foram encaminhados para a “Papudinha” – presídio local.

Logos após a prisão dezenas de agentes estiveram no local onde eles foram recolhidos para prestar solidariedade aos companheiros. O sindicato disse que vai entrar com pedido de habeas corpus, em favor dos agentes acusados. Segundo Adriano as acusações podem ser arbitrárias.

“Na verdade estão querendo pegar um bode expiatório. Estão querendo tirar o foco das nossas reivindicações, nossos problemas e precárias condições de trabalho e prejudicar nossa categoria, com acusações que podem ser infundadas pra cima da gente. Tão criando uma calamidade artificial, por conta das falhas administrativas deles”, disse o sindicalista.

O pivô dos protestos dos agentes tem sido por melhores condições de trabalho, salário digno e segurança durante as guarnições. Por conta da dificuldade de negociações já ocorreram várias greves estaduais, paralisações e manifestações públicas. A categoria tem freqüentemente tornado público os desmandos no sistema penitenciário estadual, recentemente tentaram sensibilizar o governador Binho Marques enviando uma carta oficio para o petista pedindo atenção as políticas públicas de segurança.

Adriano Marques, diz que vai oferecer denúncia contra Binho em Brasília no Ministério da Justiça, e fazer outras reivindicações para os agentes penitenciários. O sindicato deve enviar uma nota para a imprensa, na tentativa de explicar o as prisões.

Redação, ac24horas

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