quarta-feira, 12 de maio de 2010

Acre vive maior movimento grevista da última década






Nayanne Santana, da Agência Agazeta.net

Qua, 12 de Maio de 2010 07:56

Os agentes penitenciários também não desistiram de reivindicar melhores condições de trabalho e organizam para a quinta-feira e sexta-feira uma assembleia para discutir a possibilidade de deflagrar greve.

Além das reivindicações estaduais, tanto policiais civis quanto carcereiros também querem a aprovação das PEC´s 300/308/446, que estabelece um piso unificado para as policias e outros benefícios trabalhistas.

Confira a lista de algumas categorias que paralisaram este ano

Ministério do Trabalho e Emprego - Pelo menos 25 funcionários em greve desde 13 de abril e a categoria não conseguiu negociar com o Governo Federal;

Ibama e ICMBio - 30 funcionários em greve no Acre. Categoria também não consegue acordo com Governo Federal;

Polícia Federal - No Acre há aproximadamente 200 policiais federais. A categoria paralisou por 24 horas e o Governo Federal chamou o sindicato para negociar.

Sinplac - De acordo com sindicato há 8 mil professores, mas o movimento grevista incluía aproximadamente 5.600 educadores porque 30% dos servidores precisavam ficar em sala de aula em respeito a lei. A greve permanece e completa 28 dias;

Saerb - Pelo menos 150 servidores estão com os trabalhos parados para reivindicar melhores condições de salário e o reajuste de benefício;

Eletroacre - O Sindicato dos Urbanitários afirma que há 270 funcionários da empresa no Acre e apenas 30% desse percentual trabalhou durante as 48 horas de paralisação. Categoria quer implantação do Plano de Cargos e Salários e contratação de pessoal;

SGA - A Secretaria de Gestão Administrativa tem aproximadamente 2.500 funcionários que atuam em diversas pastas do Governo. O sindicato da categoria afirma que a principal reivindicação era uma equiparação salarial. A paralisação durou cerca de uma semana, mas o movimento perdeu força;

Agentes Penitenciários - No Estado há 880 agentes, mas apenas 20% da categoria foi autorizada a participar da greve depois de uma determinação da Justiça. Os carcereiros exigem melhores condições de trabalho e afiram que Governo não cumpriu acordos firmados anteriormente.

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