terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Os agentes presentes no pavilhão não tiveram como evitar o homicídio" afirma presidente do AGEPEN





O presídio Francisco de Oliveira Conde e o esquema de segurança interna não deixaram as manchetes de jornais, desde o inicio deste governo.

O ultimo fato foi o assassinato de um detento, Fredemir Belon de 29 anos do pavilhão “I”, morto com 15 estocadas deferidas por colegas de cela, aproximadamente 11 detentos tentaram contra a vida de Belon e ainda espancaram o irmão, Leoclecio Belom, de 24 anos.

O Instituto de Administração Penitenciária não soube informar o verdadeiro motivo do homicídio do ultimo domingo dentro do presídio. Mas garantiu que os acusados já estão sofrendo as punições administrativas.

Para o Sindicato dos Agentes Penitenciários o problema é só um. Falta efetivo para fazer a segurança interna da unidade de recuperação.

Um desafio para o novo Secretario de Segurança Reni Graebner, e o Diretor Presidente do IAPEN em exercício Henrique Corinto.

De outro lado tem a categoria trabalhista de agentes penitenciários que desde o ano de 2010 encabeça um movimento pela melhoria das condições de trabalho.

Segundo o Presidente da AGEPEN, Adriano Marques, o homicídio ocorrido no ultimo domingo,16, não tinha como ser evitado. Isto porque, segundo ele, os poucos agentes que haviam no pavilhão, e estavam sem a proteção adequada.

As guaritas externas ainda estão sem policiamento, garantiu o presidente, que ainda declarou que “a ausência da guarda nas guaritas e nos muros, é um fator que desperta a atitude dos presos em tentar empreender fuga, e outras atitudes, por isso a solução que temos é a convocação dos mais de 200 agentes aprovados no ultimo concurso, para que eles comecem a fazer a segurança interna do presídio”.

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