sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Eduardo Farias se reúne com sindicatos na Aleac.



Sex, 04 de Fevereiro de 2011 15:01 Nelson Liano Jr., do Jornal A Gazeta

Mesmo da base de apoio governista, deputado acredita que pode auxiliar nas negociações com o governo

Na intenção de ser coerente com a sua formação política, o deputado Eduardo Farias (PC do B) iniciou o seu mandato reunindo 20 lideranças sindicais nesta quinta-feira, 3, na Assembleia Legislativa. Ele quer ser um instrumento de negociação entre os movimentos sociais e o governo.

“Quero amarrar os compromissos da campanha e quis começar pelos trabalhadores. Estamos reunidos com 20 sindicatos e a idéia é se colocar à disposição naquilo que a gente possa ajudar. Tenho confiança que o meu mandato só terá uma função se tiver a serviço da coletividade. O segmento dos trabalhadores tem o respeito histórico do meu partido e da minha trajetória. Comecei como sindicalista e isso é um retorno às minhas origens sindicais”, ressaltou.

Mesmo sendo da base de apoio governista, Farias acredita que poderá auxiliar nas futuras negociações das classes trabalhadoras junto ao governo. “Acho que posso ajudar na intermediação com o governador Tião Viana e os secretá-rios. As situações ficam complexas apenas pela falta de diálogo. Nós temos sindicalistas maduros que devem saber que governos têm limites. É preciso saber buscar um equilíbrio. Temos que ter responsabilidade porque o recurso é público. O mesmo dinheiro que vou colocar no bolso do funcionalismo serve para a compra do remédio, para ajeitar o ramal, construir uma nova delegacia e dar assistência ao Bolsa Família. Numa negociação chegaremos àquilo que o Estado pode chegar, mas jamais travaremos o diá-logo”, argumentou.

Posição dos sindicalistas - Algumas lideranças sindicais comentaram a iniciativa do parlamentar comunista. Adriano Marques de Almeida do Sindicato dos Agentes Penitenciários analisou: “estamos abertos ao diálogo e já sentimos uma receptividade maior no atual Governo do que na gestão passada. O debate não se resolve apenas na Aleac, mas com questões orçamentárias e lei de responsabilidade fiscal. Existem situações que dependem de pauta política e que podem ser resolvidas em caráter emergencial. A pessoa que estiver disposta a ajudar os agentes penitenciários nós vamos aceitar”, afirmou.

Para o sindicalista dos Urbanitários e futuro vereador Marcelo Jucá (PSB) existem situações de negociações em que o diálogo é a chave da solução. “No nosso sindicato representamos o pessoal da habitação e do saneamento e estamos cobrando melhores condições de trabalho. Mas infelizmente as diretorias anteriores do Deas não atenderam as nossas solicitações e houve uma fatalidade em Feijó. É preciso haver diálogo e o Governo do Estado precisa de alguém que possa de fato sentar e negociar com os trabalhadores. Esperamos que os deputados abram as portas para hajam negociações produtivas para todo os lados”, finalizou.

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