segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Denúncia de Cemitério de Carros vai parar no MPE




Seg, 24 de Outubro de 2011 17:48 Adailson Oliveira, da TV GAZETA


As carcaças de veículos que eram usadas pelo Instituto de Administração Penitenciária, estão num espaço entre o muro do complexo penitenciário e a unidade Antônio Amaro.

Os carros foram encostados assim que começaram a necessitar de reparos. Muitas peças desapareceram. A maioria dos motores foi arrancada.

Veículos como furgões e caminhonetes que custam até 80 mil reais, estão se perdendo em meio a ferrugem.

A denúncia será apresentada pelo sindicato dos agentes penitenciários que vai entrar com uma representação no Ministério Público Estadual pedindo uma investigação. Outro documento será enviado ao ministério da Justiça pedindo a cópia de todos os convênios assinados com o governo do Acre, para saber qual foi a fonte do recurso para a compra das viaturas.

O sindicato acredita que os veículos foram comprados com recursos do fundo penitenciário nacional e os carros não tiveram mais de 4 anos de uso e não justifica ficarem jogados com ferro velho.

O gerente de manutenção do Iapen, André Gallo, explicou que os veículos não têm mais condições de uso. Todos estão inativos e estão sendo regularizados para abrir a possibilidade de o Estado fazer um leilão com o que sobrou das antigas viaturas.

Numa relação ele mostrou que veículos não foram comprados com verbas do fundo penitenciário, todos já chegaram usados e foram repassados pela secretaria de segurança, e, que não falta viatura para o transporte dos presos.

Próximo ao presídio a secretaria de segurança mantém outro cemitério de veículos inativos, com 34 antigas viaturas da Policia Militar. Muitas caminhonetes que foram usadas por um período de dois anos, foram jogadas no ferro velho.

Segundo o chefe de manutenção da PM Capitão Edener Fran, apenas 6 veículos serão recuperados. Para o restante a previsão é de serem levados a leilão.

Veja no vídeo as imagens do cemitério de carros da segurança. As imagens de vídeo amador mostram como é usado o espaço entre o muro do complexo penitenciário e a unidade Antônio Amaro.


Nenhum comentário:

Postar um comentário