quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Agentes penitenciários denunciam superlotação
Os agentes penitenciários voltaram a denunciar a superlotação dos presídios estaduais e as precárias condições de trabalho que estão enfrentando pela falta de segurança e pelo quadro defasado de profissionais.
Uma cela construída para duas pessoas é ocupada por sete, e um pavilhão onde ficam 260 presos é monitorado apenas por dois agentes. A situação é considerada preocupante e perigosa pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Adriano Marques.
Marques também revela que os presídios do Estado não contam com gerador de energia e ficam às escuras toda vez que a distribuição de energia elétrica é interrompida – algo frequente no Estado.
“O gerador de energia foi quebrado por falta de manutenção. Apenas o presídio de Sena Madureira conta com sistema de vídeo normal. Em Rio Branco, no Fco. de Oliveira Conde, somente funciona o vídeo na entrada, na parte interna não tem”, revelou Marques.
Os agentes penitenciários, assim como os agentes socioeducadores, também lutam por melhores condições de trabalho e contratação de profissional para atender a demanda.
Em assembleia geral que a categoria fará hoje, às 14 horas, na Escola Armando Nogueira, a pauta pretende discutir a contratação de 300 candidatos que estão no cadastro de reserva.
“É necessário a contratação de agentes e equipamentos de segurança, pois não temos. É muito fácil criticar nossos serviço e dizer que somos despreparados, mas quem capacita os agentes é o Estado”, ressaltou Marques criticando o secretário estadual de Direitos Humanos, Nilson Mourão, em ofender os profissionais similares. (Ana Paula Batalha)
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