domingo, 22 de janeiro de 2012

Briga entre gangues dentro do presídio termina com dois feridos




Quem disse que briga de gangues acontece somente nas ruas ou em bairros periféricos. Na manhã deste sábado, 21, duas gangues rivais travaram uma luta corporal dentro da unidade prisional, Francisco de Oliveira Conde, no Pavilhão B.

A briga aconteceu durante a visita familiar, momento também em os detentos saem das celas para o banho de sol. Eles aproveitaram o momento da revista para dar início a confusão.

Neste momento, aproximadamente cem presos, alguns em posse de estoques (arma branca de fabricação caseira), facas e outros artefatos com alto poder de perfuração trocaram agressões, sendo que dois ficaram feridos.

Eles foram conduzidos ao posto médico do presídio e, posteriormente à delegacia de flagrantes para registro de ocorrência e apuração dos fatos.

Segundo um dos agentes, que preferiu não se identificar, a briga teve início quando os visitantes ainda estavam dentro do pavilhão.

Rapidamente o agente que estava na guarita ordenou, em vão, que os presos parassem com a confusão. Foi necessário o acionamento de reforço, que incluiu ainda um disparo de advertência, a fim de intimidar os detentos.

A briga somente foi contida com a chegada dos agentes lotados em outros pavilhões. Depois de muito diálogo com os presos, a briga foi cessada.

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Adriano Marques, afirmou que na próxima terça-feira, 24, estará oficializando mais uma denúncia ao Ministério Publico Estadual (MPE).

Desta vez será contra a desproporcionalidade de servidores para presos e a falta de equipamentos de proteção e segurança. Segundo um dos agentes no momento do ocorrido restava no local somente quatro munições menos letais.O que representaria risco de morte aos servidores, caso fosse iniciado uma nova confusão.


Ao formalizar a denúncia, o representante da categoria pretende sensibilizar o MP para que seja proposto um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)  ao Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

fonte: http://www.contilnet.com.br/Conteudo.aspx?ConteudoID=16118

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