O
presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários no Acre-Agepen,
Adriano Marques, denunciou a nossa reportagem, que o aparelho Detector
de Metais e de Raio X, do presídio Antonio Amaro Alves em Rio Branco,
estão quebrados faz mais de um ano e muito embora a direção da unidade
já tenha solicitado o conserto dos equipamentos ao Instituto de
Administração Penitenciária- IAPEN, por várias vezes nenhuma providencia
foi tomada até o momento.
Para
Adriano, a falta dos equipamentos coloca em cheque o sistema de
segurança no complexo penitenciário, até porque segundo ele, em dia de
visitas no Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde, apenas três agentes penitenciários são escalados para fazer a
revista em mais de mil parentes de presos e não só drogas mas também
armas podem entrar com facilidade.
Um outro
problema grave denunciado por Adriano, é a falta de sistema de bloqueio
de sinal de aparelhos celulares. “Os detentos se comunicam de dentro do
presídio com quem está fora a vontade e se entra celular um revólver
poderia também entrar facilmente e ai só Deus sabe o que um preso
condenado poderia fazer com uma arma na mão”, denuncia.
Cansado
de esperar por soluções e respostas do Iapen no Acre, Adriano disse que
segue amanhã para Brasília, onde lá pretende denunciar tanto no
Ministério da Justiça como no Departamento Nacional Penitenciário a
falta de segurança mas também obter resposta onde foram parar os
recursos dos convênios com o do MJ para consertar as viaturas, tendo em
vista disse ele que “Hoje várias viaturas com a logomarca do MJ estão
virando sucata e ferro velho no depósitos que fica atrás do complexo.
Todo mundo sabe disso mas se veio dinheiro para fazer reparos nesses
veículos queremos saber onde foi parar o dinheiro, porque aqui no Acre
simplesmente eles não dizem?”, se pergunta
Em
contato com a direção do Iapen no Acre para respostas sobre as
denúncias, a nossa reportagem não conseguiu falar com a direção até o
fechamento desta reportagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário