domingo, 3 de fevereiro de 2013

Presidente do Sindap desmente diretor: "Agente não foi afastado"


"O agente penitenciário foi um herói anônimo e guardião da sociedade acreana, agiu através do uso progressivo da força usando tecnologias menos letais para se evitar uma fuga em massa de presos."

Da Redação da Agência ContilNet

Adriano Marques, Presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre, Adriano Marques, disse em nota enviada à Agência ContilNet, na noite deste sábado, que o agente penitenciário que atirou em nove presos nesta sexta-feira (1), não foi afastado de suas funções, conforme foi divulgado pelo diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Dirceu Augusto Silva.

"O agente penitenciário até a presente data não foi afastado, atualmente está no seu intervalo de folga de 72 (setenta e duas) horas", afirma Marques.

Ele disse ainda que "esta calamidade artificial" demonstrou mais uma vez como é simples e fácil denegrir a imagem de toda uma categoria com palavras ardilosas e sem fundamentação.

"Na verdade o agente penitenciário foi um herói anônimo e guardião da sociedade acreana, agiu através do uso progressivo da força usando tecnologias menos letais para se evitar uma fuga em massa de presos. Importante registrar que se trata de um servidor exemplar que em mais de quatro anos nunca faltou um serviço, e que eram aproximadamente 220 (duzentos e vinte) presos para apenas dois agentes penitenciários, "disse Marques.


Nota
"O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Acre SINDAP/AC, vem exercer o direito de resposta com fulcro no artigo 29, da Lei nº 5.250/67, em virtude da NOTA DE ESCLARECIMENTO do Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre – IAPEN/AC propagada no dia 02 de fevereiro de 2013.

Antes de qualquer comentário, no que tange a inveracidade dos fatos narrados pela NOTA DE ESCLARECIMENTO para a Redação da Agência ContilNet, necessário se faz tornar público e notório que repudiamos a tortura, os maus tratos e o abuso de autoridade. 

Passado mais de um quatro anos de efetivo serviço NENHUM integrante da categoria foi julgado e condenado por pratica de maus tratos e tortura ou abuso de autoridade. Não pela impunidade e sim porque somos acreanos, pais de famílias e passamos por uma rigorosa investigação social e criminal durante o processo seletivo do concurso. 

Conforme levantamento preliminar deste órgão sindical, cerca de 80% (oitenta por cento) dos integrantes da categoria possui nível superior. E em virtude das péssimas condições de trabalho dezenas pediram exoneração!

Durante o curso de formação realizado pelo Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em

Segurança - CIEPS foram ministradas disciplinas como direitos humanos, ética e cidadania.

Temos como o norte de que não haverá penas cruéis e que o preso permanece com todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade.

Atualmente participamos dos diversos cursos promovidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP tais como: 

Direitos Humanos

Gerenciamento de Crises

Planejamento Estratégico

Uso Progressivo da Força

Sempre com o objetivo maior de prestar um serviço de excelência e qualidade para resgatar a identidade funcional e organizacional do agente penitenciário, junto aos vários segmentos da sociedade implicando no aumento de nível de confiabilidade. Somos o elo fundamental entre a sociedade e o preso!

Na verdade, o agente penitenciário foi um herói anônimo e guardião da sociedade acreana, agiu através do uso progressivo da força usando tecnologias menos letais para se evitar uma fuga em massa de presos. Importante registrar que se trata de um servidor exemplar que em mais de quatro anos nunca faltou um serviço, e que eram aproximadamente 220 (duzentos e vinte) presos para apenas dois agentes penitenciários.

O agente penitenciário até a presente data não foi afastado, atualmente está no seu intervalo de folga de 72 (setenta e duas) horas.

Esta “CALAMIDADE ARTIFICIAL” demonstrou mais uma vez como é simples e fácil denegrir a imagem de toda uma categoria com palavras ardilosas e sem fundamentação."

Atenciosamente,

Adriano Marques de Almeida
Fundador e Presidente do SINDAP/AC






Um comentário:

  1. Isso só tomou essa proporção por que alguém quer aparecer pra chefia presidente. Agora virou moda negociar com os chefões dos pavilhões, os incompetentes dando autoridade para os criminosos. se isso pega seremos mais um estado com problema, a exemplo de São Paulo e espirito santo. isso é uma vergonha pra nossa categoria.

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