segunda-feira, 13 de maio de 2013

Diretor do Iapen e presidente do Sindap são “convidados” a prestar esclarecimentos a desembargadora Denise Bonfim


13 de maio de 2013 - 7:07:03
Gleydison Meireles – da redação de ac24horas
ggreyck@gmail.com
O diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Dirceu Augusto e o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap/AC), Adriano Marques foram conduzidos, no inicio da tarde desta segunda-feira (13), por policiais federais ao gabinete da desembargadora Denise Castelo Bonfim, responsável pelos mandados de prisão da Operação G7.
O motivo do convite foram as recentes denuncias de que os presos durante a Operação G7 estavam recebendo visitas de parentes e amigos em horários irregulares, bem como a visita dos senadores petistas Anibal Diniz e Jorge Viana, além do secretário de segurança Reni Graebner, autorizados pela direção do Iapen.
O primeiro a prestar esclarecimentos a desembargadora foi o sindicalista Adriano Marques, que questionado acerca das informações veiculadas no site ac24horas quanto a visita do Senador Jorge Viana a Unidade Prisional 04 (UP-04), ele confirmou as informações repassadas a reportagem e contou em detalhes o que ouviu de um agente penitenciário.

De acordo com o depoimento de Adriano Marques, durante sua visita ao presídio foi informado por um agente penitenciário de plantão que o senador Jorge Viana havia estado na unidade querendo visitar os presos envolvidos na Operação G7, como foi impedido pelos agentes, este se irritou afirmou que era Senador da República e que estava na unidade prisional não para visitar amigos, mas para fiscalizar e se certificar se as garantias constitucionais dos presos pela Polícia Federal estavam sendo respeitados.
Viana só entrou na penitenciária após autorização do diretor-presidente do Iapen, Dirceu Augusto.
No final da tarde, Dirceu Augusto foi conduzido ao gabinete da desembargadora para explicar as denúncias do presidente do Sindap/AC quanto às visitas feita aos presos da G7 em data e horários ilegais pelos senadores petistas, familiares, amigos e secretários de Estado. Ao deixar a sala de audiência ele não quis falar com a imprensa.
A assessoria do Tribunal de Justiça também não comentou o assunto.

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