30 de maio de 2013 - 2:56:26
Gleydison Meireles – da redação do ac24horasggreyck@gmail.com
Revoltados com algumas “regalias” dispensadas aos acusados de fraudar licitações e desviar recursos públicos, preso durante a Operação G7 da Polícia federal, agentes penitenciários encaminharam fotos encaminhadas à reportagem do ac24horas para denunciar que o Diretor-presidente do Departamento de Pavimentação, Água e Saneamento (Depasa), Gildo Cesar não usa algemas durante sua internação em um dos leitos do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (HUERB), enquanto um outro preso, internado com uma grave infecção renal, está algemado pelo tornozelo ao leito.
Um dos agentes afirmou que a medida foi adotada por ordem da direção do Instituto de Administração Penitenciário(Iapen).
“Isso nos revolta porque a determinação para que o preso Gildo Cesar deveria ficar sem algema partiu da direção do Iapen, o absurdo maior é que o preso ao lado dele está algemado pelo tornozelo, mesmo estando com uma grave infecção nos rins e impossibilitado de caminhar.
Outro procedimento denunciado pelos agentes que, segundo eles teria sido ordenado pela Direção do Iapen foi a redução do efetivo de agentes na escolta dos presos, conforme as regras gerais de procedimentos para escolta e internação de presos do Sistema Carcerário Acreano são no mínimo dois agentes para cada preso, nesse caso o número de reduzido de seis para apenas três, sendo que três presos estão internados na unidade hospitalar.
Um dos agentes fez o seguinte questionamento: “Qual seria o interesse do Iapen em fragilizar a segurança de um preso envolvido em um dos maiores escândalos de corrupção financeira da historia do Acre?”. Por uma questão de segurança em virtude de possíveis represálias o agente penitenciário pediu para não ter o nome revelado.
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