Em quase todos os plantões da guarda penitenciária os carcereiros têm que administrar conflitos criados entre os presos. Nessa segunda (07/07/2014), como nos demais dias, os problemas se repetiram numa sequência doentia de troca de violência, ocasionada pela superlotação dos cárceres, que ao longo do tempo se transformaram em barris de pólvora prestes a explodir.
Na noite de segunda feira (07) (57), detento que trabalha na horta, foi espancado por Francisco Ferreira Rôla, que alegou motivo fútil para tal comportamento.
Francisco Rôla já foi expulso de outros pavilhões por criar brigas com outros detentos, o que forçou os carcereiros a buscarem um novo lugar para sua acomodação. O homem que aparenta ser um poço de problemas, não se adapta em nenhum lugar, brigando com todos e tentando ser líder.
Francisco Rôla- condenado por assalto a mão armada- agressor- – Foto: Eudes Góes
Faltavam apenas doze dias para que ele fosse beneficiado com a progressão do regime fechado para o semiaberto, no qual o preso comparece à carceragem somente para dormir, podendo trabalhar durante o dia.
Ademar, o preso agredido, foi orientado a prestar uma queixa contra seu agressor que certamente terá sua progressão de regime adiada por alguns meses.
Ademar, o preso agredido, foi orientado a prestar uma queixa contra seu agressor que certamente terá sua progressão de regime adiada por alguns meses.
Depois do registro da ocorrência o preso foi levado à penal para ser colocado no corretivo.
Carcereiros disseram à reportagem que a penitenciária está com sua lotação acima do limite. As celas abrigam um grande número de pessoas que dormem amontoadas umas sobre as outras, o que ocasiona muitos problemas.
De Junho para julho duas rebeliões foram iniciadas, mas os carcereiros com ajuda do BOPE, logo resolveram o conflito. Eles declararam que há possibilidade de outros fatos violentos voltarem a acontecer.
Fonte: http://axeinoticias.com/?p=2607
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