Eleições chegando sem que eu tenha grande expectativa de mudança, tendo em vista que a campanha serviu muito mais para ver um candidato atacar o outro. Não fosse o suficiente, os doadores de recursos para os candidatos são, em regra, os mesmos, o que, no mínimo, serve de alerta. De qualquer modo, espero apenas que no dia da votação os eleitores brasileiros não façam nas urnas o que fazemos cotidianamente no vaso sanitário, e também espero que se esqueçam do in dubio pro reo e do princípio da não culpabilidade e, assim, não votem em quem, mesmo sem sentença transitada em julgado, teve seu nome envolvido em atos que lesam bens e interesses públicos. Se o candidato ofertou pagar pelo seu voto, caro eleitor, não o eleja, porque é um criminoso antes mesmo de ter poder, e, quando tiver, o interesse pessoal dele estará acima do interesse público. Na Grécia antiga, só os melhores podiam governar, e os melhores eram os mais capacitados intelectualmente! Hoje, votamos em criminosos, em palhaços, em quem acoberta esquemas de corrupção. Como podemos notar, estamos mal! Então, votemos, mas sejamos responsáveis!
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