quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Sindicato denuncia mais uma tentativa de invasão em casa de agente
Dois homens tentaram entrar em residência na capital, na quarta-feira (11).
"Ele estava de serviço no presídio, quando a mãe dele ligou informando
que dois homens tentaram entrar na residência dele. Não conseguiram
entrar, mas foi uma ousadia muito grande, porque a casa tem uma certa
estrutura de segurança", informou.
Marques diz que a categoria tem se revezado para fazer a segurança na
casa do agente. "Uma equipe de servidores de folga ficam se revezando
para fazer a segurança da casa desse agente. Pedimos para toda a
categoria redobrar a atenção no deslocamento de casa ao trabalho. Em
qualquer sinal de perigo, pode entrar em contato com o sindicato ou
acionar o 190", acrescentou.
No dia 5 deste mês, a casa de outro agente, localizada no Residencial Rosalinda,
teve a porta arrombada, as gavetas reviradas, mas não houve o furto de
nenhum objeto. A vítima também estava trabalhando no momento do
ocorrido. Já no dia 6 deste mês, outro agente diz que teve o terreno invadido por homens armados.
Entenda o caso
No final de janeiro e início de fevereiro, os agentes penitenciários
Anderson Albuquerque, de 29 anos, e Edmilson Freire, de 44 anos, foram
executados, em Rio Branco. Por isso, como protesto, no dia 4 deste mês,
os agentes impediram a visita íntima no presídio. Na ocasião, as mulheres destruíram marmitas que seriam levadas aos trabalhadores do local.
No mesmo dia, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia
Militar teve que entrar na unidade para contar um princípio de motim. Um ônibus chegou a ser incendiado.
De acordo com a gerência da empresa, não houve anúncio de assalto e
três homens armados pediram que passageiros, motorista e cobradores
saíssem do veículo e, em seguida, atearam fogo.
Nesta quarta-feira (11), a Polícia Civil apresentou dois suspeitos pela participação na morte
do agente Anderson Albuquerque, executado com dez tiros quando chegava
em casa. Em coletiva, a polícia afirmou que a ordem para a morte partiu
de dentro do presídio, mas descartou a existência de facções criminosas,
como denunciava o Sindap-AC.
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