sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Agente penitenciário nega envolvimento em derrame de cédulas falsas em boate




O agente penitenciário Josimar Oliveira da Silva, de 28 anos, detido sobre acusação de portar cédulas de real falsas em uma boate, negou envolvimento.



À reportagem do OPINIÃO ele disse ontem ser inocente. Silva foi preso no domingo, 10, sob a acusação de envolvimento com um grupo de pessoas que estava passando cédulas de dinheiro falso, numa casa de shows de Rio Branco.


Josimar foi abordado por policiais civis e militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), comandando pelo delegado de Polícia Civil, Nilton Boscaro, ainda dentro da casa noturna.



De acordo com o que foi informado a imprensa pela própria polícia, o agente penitenciário, junto com outras quatro pessoas, foram presos em flagrante, aplicando golpe na casa noturna. Segundo o delegado Nilton Boscaro, os suspeitos estavam com ao menos R$ 600 em dinheiro falso.



A polícia recebeu informações por meio de denúncia anônima e ao chegar na casa noturna identificaram as pessoas que estariam repassando o dinheiro falso. Boscaro afirma que era cinco notas de R$ 100 e cinco notas de R$ 20.



“Durante a abordagem, três foram identificados com dinheiro falso, um teria conseguido passar o dinheiro e o outro teria tentado passar, mas detectaram isso antes de receber. Uma sexta pessoa foi conduzida à delegacia para esclarecimentos porque estava com eles”, afirmou o delegado à imprensa na ocasião.



O agepen disse que no momento da chegada dos policiais ele já havia pagado a sua conta e que se preparara para ir embora.



O agente foi corrigido pelo militar, como os demais acusados, mas com ele não foi encontrado qualquer tipo de ilícito. Ele afirma que desde a abordagem foi tratado de forma desrespeitosa e humilhado.



“Ele chegaram e foram logo onde estávamos. Conheço os rapazes que estavam com o dinheiro falso, mas não cheguei com eles e muito menos tenho qualquer coisa com a falsificação de cédulas de dinheiro, mas mesmo assim fui abordado pelo militar, que por coincidência ou não, não gosta de mim. Fui tratado como um marginal e de forma humilhante, sai do local escoltado por policiais e jogado na traseira de uma viatura como se fosse bandido, tudo isso na frente de centenas de pessoas. Quando chegamos na delegacia ficamos em uma sala aguardando a confecção do Boletim de Ocorrência (B.O.), enquanto isso os policiais ficavam tirando fotos, só depois eu soube que essas fotos os policiais repassam aos jornais, fora que a todo momento eu ouvia o delegado conversando com outros policiais dizendo que eu era bandido, que era o líder da quadrilha entre outras coisas, foram momentos de humilhação que vivi na delegacia”, contou.



A reportagem tentou contato com o delegado Nilton Boscaro pelo telefone 9*8*-3*70, mas todas as chamadas foram desviadas para a caixa postal. O OPINIÃO procurou ouvir todas as versões e os envolvidos nos fatos. Por isso, está à disposição do delegado sobre sua versão.


Fonte: http://www.jornalopiniao.net/editorias/policia/5607-agente-penitenciario-nega-envolvimento-em-derrame-de-cedulas-falsas-em-boate

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