Iapen-AC nega e diz que transferência foi 'medida administrativa'.
'Gestão quer passar uma falsa sensação de segurança', rebate sindicalista.
Ao G1, o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) confirma as mudanças, mas afirma que foram provocadas por medidas administrativas. O órgão nega ainda que as transferências estejam relacionadas com uma possível carnificina orquestrada por facções criminosas.
Segundo Marques, o pavilhão G é considerado o pavilhão “seguro”, onde são colocados presos por crimes sexuais e aqueles que possuem rixas com outros detentos. O presidente do Sindap, diz que os agentes teriam recebido informações que detentos de outros pavilhões, comandados por uma facção, estariam planejando invadir o local e matar outros internos.
“Ontem foi feito o remanejamento de 173 e hoje de mais 127 por medida de segurança. No meio de investigações foi detectado que poderia haver esse ataque no pavilhão G, que seria uma carnificina e poderia até provocar uma rebelião coletiva”, afirma.
O presidente rebate ainda a versão do Iapen sobre as transferências. “É porque muitas vezes a gestão quer passar uma falsa sensação de segurança e, às vezes, por medo ou orientação da alta cúpula do governo nega essas situações”, finaliza.
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