O especialista, que foi entrevistado pelo jornalista Dalton Di Franco, destacou a bravura dos agentes ao evitar a fuga dos dois detentos que estavam sob escolta na unidade de saúde, mesmo ante o risco de morte na troca de tiros com seis traficantes altamente armados.
“Alegam por aí que os agentes penitenciários são despreparados. Se realmente o fossem, aqueles presos teriam sido resgatados e várias pessoas estariam feridas. Além de bem preparados, os agentes penitenciários que ali estavam são bastante corajosos, pois praticaram um ato de amor à profissão e de heroísmo. Combater submetralhadoras e pistolas 40 e 380 com o armamento que os agentes carregam, é até deslealdade!”, declarou.
Em outro momento da entrevista o Dr. Marco Rezende defendeu que “o Estado precisa olhar mais seriamente para essa categoria, que trabalha arduamente locais sabidamente insalubres e deveras perigosos, e sem gozar de um salário digno”, finalizou.
O TIROTEIO
Durante o tiroteio, duas paredes do corredor principal do pronto-atendimento ficaram com mais de 15 marcas de tiros; a porta do banheiro das mulheres ficou com 8 perfurações de pistola, e no interior do banheiro, um tiro acertou a parede próxima ao forro; um jogo de cadeiras de plástico para espera ficou perfurado por um tiro e a porta do consultório ficou cheia de pequenos furos de um tiro de escopeta. Ante a resistência dos agentes penitenciários, os bandidos fugiram, e ninguém que estava no local ficou ferido.
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