GOVERNO MANIPULA IMPRENSA PARA ATACAR “OPERAÇÃO PADRÃO” DOS AGEPENS

Os agentes penitenciários do Estado do Acre realizaram nos dias 19, 22 e 23, a “OPERAÇÃO PADRÃO” para reivindicar melhores condições de trabalho e remuneração digna. O Presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre – SINDAP/AC, Adriano Marques informou que durante os plantões os agepens estão ficando sem segurança, faltam coletes, escudos, armamento menos letal e armas de fogo para fazer as rondas, escoltas, guaritas e muralhas. O número de servidores é completamente desproporcional ao de presos, existem pavilhões com 260 (duzentos e sessenta) presos para apenas 02 (dois) agepens.  No cadastro de reserva estão cerca de 300 (trezentas) pessoas e o governo tinha feito um acordo de chamar 50% (cinqüenta por cento) até o final de outubro.

Os agepens querem a proibição da entrada de dinheiro durante os dias de visitas, já que nenhum comercio legalizado existe lá dentro. Outra reivindicação dos agepens é quanto à etapa de alimentação, que para eles é de apenas R$ 369,00 já para os demais Operadores de Segurança Pública (PC,PM e BM) é de R$ 500,00.

Durante a “OPERAÇÃO PADRÃO” o governo, enviou membros da Direção do Instituto de Administração Penitenciária para intimidar os integrantes da manifestação, fotografando e anotando os nomes dos envolvidos para uma possível punição. Um servidor foi sumariamente transferido do setor de sentenciados, como forma de represália, o SINDAP/AC entrará com uma representação por assédio moral.

Para tentar desvirtuar a “OPERAÇÃO PADRÃO” dos agepens, o governo fez um verdadeiro patrulhamento em aos órgãos de comunicação de Rio Branco, plantando informações que os agentes penitenciários incitavam os presos durante os plantões a se rebelarem. Em relação à suposta carta enviada por presos, Marques disse: “Enquanto não for instalado o sistema de monitoramento de vídeo calamidades artificiais como essa serão plantadas! Este tipo de ação é comum nas redações, o governo faz um trabalho de censura prévia nos jornais que circulam no Estado, para impedir que fatos que venham a depor contra a imagem do governo, cheguem ao conhecimento da população”.