quinta-feira, 14 de junho de 2012

Corpo de agente penitenciário é sepultado com honras militares






Foi sepultado por volta de 16h de ontem, 12, no cemitério de São José, no Buritizal, o corpo do agente penitenciário Clodoaldo Pantoja Brito, de 37 anos, que foi executado durante uma emboscada ocorrida no início da manhã de segunda-feira, 11, em um ramal da Ilha Mirim, zona oeste de Macapá, onde ele trafegava em uma motocicleta. 

O agente foi executado pelas costas com mais de dez tiros de pistola calibre Ponto 40. O funeral do agente ocorreu em meio a honras militares. Além de o corpo ser transladado em carro do Corpo de Bombeiros, a cerimônia fúnebre ainda teve uma salva de 21 tiros que foram disparados por um grupo de agentes penitenciários treinados por homens da Polícia Militar do Estado. 

"Esse é um fato inédito creio que no país. É uma forma de homenagear tão bravo companheiro que sempre se dedicou ao trabalho correto. A Polícia Militar ministrou um curso de tiros aos nossos agentes especialmente para essa ocasião" declarou emocionado o presidente do Sinapen, Alexandro Soares.
Polícia instaura inquérito para apurar execução durante emboscada

Na manhã de ontem, 12, o secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) Marcos Roberto, afirmou que o inquérito criminal que apura a execução do agente penitenciário já foi instaurado pela Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), sob presidência da delegada Odanete Biondi. 

Marcos Roberto reafirmou que o assassinato do agente tem, sim, a ver com sua atividade dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) onde ele trabalhava há dez anos e atualmente era chefe de plantão.

"O agente Clodoaldo era um dos servidores mais dedicados e comandava uma equipe que na maioria das vezes conseguia localizar drogas e armas dentro das celas e pavilhões. Quando isso ocorria certamente feria os interesses dos criminosos. Já temos uma linha de investigação, mas essas informações ainda não podem ser reveladas para não comprometer os levantamentos. O certo é que logo estarmos apresentando as pessoas envolvidas nessa execução" afirmou coeso o secretário. 
As investigações são realizadas pelos serviços reservados das polícias Civil e Militar e pelo próprio serviço de inteligência interna do Iapen. "Todas as informações estão sendo cruzadas. Certamente o agente foi monitorado por um tempo. Quem cometeu o crime já sabia de toda a rotina dele e os caminhos que eram percorridos entre o trabalho e sua casa. Só podemos afirmar que tudo já está sendo analisado com muita eficiência", concluiu o secretário.

Fonte: http://sindicato-grupo-penitenciario-amapa.blogspot.com.br/2012/06/corpo-de-agente-penitenciario-e.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário