sábado, 1 de junho de 2013

Um conto de eleição

Escrito  Recruta Zero também conhecido por Papirão





Em um passado não muito distante em uma terra devastada.

O terceiro czar vermelho, precisa de votos para nomear um segundo poste para sua principal província.

O problema do terceiro czar era que ela já tinha comprado voto em tudo que era lugar do reino, mesmo assim seu segundo poste não decolava muito nas pesquisas.

Usando todo o aparatado da estrutura do reino, o segundo poste foi para o segundo turno.

O terceiro czar precisava ainda de mais votos para ele.

Então o terceiro czar pensou em todos os lugares do reino em que já tinha comprado votos  e lembrou de um que não tinha. O inferno!

Isso mesmo, pedir votos nas carceragens do reino.

O terceiro czar enviou todos os seus vassalos para conversar com o pai dos carcereiros.

O pai dos carcereiros já tinha enfrentado os dois primeiros czares e sobrevivido.

O pai dos carcereiros era tido como louco e muito perigoso para os vassalos do czar, porque sempre falava a verdade sobre o que acontecia no reino.

Todos os vassalos falharam em convencer o pai dos carcereiros o terceiro czar estava perdendo todos os  cabelos da cabeça de raiva.

Então o terceiro czar convidou o pai dos carcereiros para ir ate a sua torre.

No alto da torre ficava o centro de comando do terceiro czar para comprar votos, ou melhor, almas.

O pai dos carcereiros foi ao encontro do terceiro czar e não foi sozinho levou seu fiel velho amigo rufiel de muitas batalhas.

O terceiro czar pela primeira vez falou com humilde com o pai dos carcereiros. Lembrou de tantas lutas e sacrifícios que o tempo passava também para pai dos carcereiros,  que velho se tornou pois já tinha enfrentado os dois czares e nada tinha conseguido com isso.

Com a palavra o pai dos carcereiros lembrou que não tinha conseguido nada para si, mas em verdade foi para todos os carcereiros e por isso os czares sempre o odiavam e tramavam contra ele.

O terceiro czar disse que sua palavra era a lei, e que mudaria a lei através de um simples papiro em troca de uma mensagem dentro das carceragens.

Perguntado pelo pai dos carcereiros o que seria aquilo?

O terceiro czar respondeu em alto em bom tom, que mudaria uma lei conforme sua vontade para beneficiar mais de seiscentos carcereiros e que daria junto os retroativos de muitos meses de serviço.

O pai dos carcereiros tinha o coração muito  bom e pensou em tantas familiais que seriam beneficiadas com a oferta do terceiro czar. Mas lembrou que os czares sempre foram falsos e perseguidores.

Então um dos vassalos preferidos do terceiro czar sugeriu que o comprovante da antecipação fosse talhado a faca pelo pai dos carcereiros.

O pai dos carcereiros na presença de seu velho amigo rufiel fez o comprovante. E pediu diretamente para o terceiro czar perdoar os atrasos e faltas de duzentos carcereiros que sofriam pelas más condições de trabalho.

O terceiro czar mandou o seu vassalo que era chefe da masmorra assinar o comprovante para o pai dos carcereiros.

O pai dos carcereiros disse que não queria nada para ele, mas sim para todos os carcereiros. Com espanto ficou o terceiro czar, que ninguém nunca tinha feito isso.

O terceiro czar também mandou publicar no jornal oficial do reino, para que todas as pessoas do reino vissem.

Com sua última fala autorizada na presença do czar o pai dos carcereiros pediu a fusão dos carcereiros com a dos policiais, pois cada carcereiro cumpria uma pena máxima de prisioneiro, trinta anos dentro das carceragens do reino.

O terceiro czar então prometeu  que caso eleito fosse o seu segundo poste o pedido seria realizado.

O tempo passou o segundo poste foi eleito, o terceiro czar honrou o compromisso da antecipação e seus valores para os mais de seiscentos carcereiros.

O terceiro czar lembrou que com nada entrou o pai dos carcereiros e com nada ele saiu isso perturbava a cabeça dele. Pois seus vassalos tinham comprado praticamente todas as vozes que mostravam os problemas do seu reinado.

Então seus vassalos começaram a tramar novas armações contra o pai dos carcereiros, dividir para destruir, esse era o único objetivo deles.

O pai dos carcereiros cobrou sua última fala na presença do rei aos vassalos. E nada foi respondido até os dias atuais.

Prevendo as armações dos vassalos o pai dos carcereiros tinha muitas provas de tudo que aconteceu na presença do terceiro czar, e que na hora que os vassalos tentassem lhe destruir essas provas seriam apresentadas a todas as pessoas do reino.

OBS: essa é uma obra de ficção. qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais é mera coincidência! 

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