quarta-feira, 21 de maio de 2014

Sindap defende o porte de arma para agentes penitenciários no âmbito nacional‏



O Acre, juntamente com 22 Estados, regulamentou o porte de arma para os Agentes Penitenciários.

O tesoureiro do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap), Sebastião dos Santos, falou sobre os últimos acontecimentos no Senado Federal envolvendo o tema porte de arma para agentes penitenciários. 

No Distrito Federal o sindicalista se reuniu com o senador Gim Argello e entregou algumas recentes decisões judiciais reconhecendo o porte de arma fora de serviço para agentes penitenciários conseguidas pelo Sindap.

Para o sindicalista o porte de arma pelo agente penitenciário, além de uma prerrogativa legal, trata-se de uma necessidade: nos últimos dez anos, mais de 2 mil agentes foram covardemente assassinados pelo fato de serem servidores penitenciários.

Como exemplo, ele cita o colega Roney Barbosa Vidal, morto na saída do serviço sem ter uma arma para se defender, e afirma que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) classificou esta profissão como a segunda mais perigosa do mundo.

Importante registrar que conforme informações do sindicalista, trata-se de um crime sem respostas até hoje.

Por que a necessidade do PLC 28/2014?

Sebastião dos Santos – Para que se eliminem equívocos interpretativos no resguardo da segurança jurídica, dando solução definitiva quanto à possibilidade dos “agepens” portarem arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento da Lei, com validade em âmbito nacional.

Não nos parece razoável que o direito de portar arma de fogo institucional ou particular pela legislação federal não seja expressamente reconhecido aos “agepens”, quando fora de serviço. Não é crível que aquele que age em detrimento da liberdade do preso esteja totalmente seguro quando fora de serviço, mormente em face do sentimento que se desenvolve entre estes profissionais e familiares e comparsas de detentos, ou mesmo entre estes profissionais e ex-detentos.

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