segunda-feira, 9 de março de 2015

Sindap consegue no TJ/AC a volta de mais um agente penitenciário


Atuante na luta contra injustiças aos seus membros, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap/AC) conseguiu no Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJ/AC) a reintegração de mais um de seus agepens, Antonio Lima da Silva.

Desde 2009, este já é o sétimo agente que o sindicato traz de volta ao serviço, absolvendo-os de sérias acusações. A decisão partiu da Desembargadora Waldirene Cordeiro, após o presidente do sindicato, Adriano Marques, ter ajudado a elaborar os memoriais e os entregado pessoalmente em seu gabinete.

Antonio Lima estava há mais de 6 anos aguardando a decisão judicial (período ao qual o sindicato agora deve cobrar ressarcimento ao agente, que fica na ordem dos R$ 180 mil por salários e outros benefícios). Para voltar de vez à ativa, basta Antonio apresentar seus exames de saúde e aguardar a publicação do edital de convocação.

Antes de ser agente, Antonio Lima, foi denunciado algumas vezes injustamente por sua ex-companheira na Delegacia da Mulher, importante registrar que ele nunca foi condenado por nenhuma das acusações. Mas, foi eliminado numa das últimas etapas do certame, a investigação social, justamente por causa dos registros dos boletins de ocorrência.

O caso de Antonio foi levado ao Tribunal de Justiça do Acre, que ele teve pedido aceito, diante da ação protocolada pelo Dr. Alessandro Callil de Castro advogado do  Sindap.

Dr. Alessadro Callil


No entendimento da desembargadora Waldirene Cordeiro, a eliminação pelo simples registro de boletins de ocorrência sem nenhuma condenação criminal seriam suficientes para lhe atribuir grave imperfeição de comportamento ou aptidão e/ou capacidade para o exercício do agente penitenciário. Logo, elas não poderiam preponderar como critérios pra avaliar se ele teria ou não conduta social compatível com o cargo.

Sobre a decisão, o presidente Adriano Marques declarou que o Sindap trabalha intensamente para amparar sempre seus agentes e acredita na razão da Justiça para impedir que punições injustas sejam aplicadas à categoria. Já o agora agente Antonio se disse feliz com a decisão e destacou a sua inteira disposição para voltar ao trabalhar.

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