O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do
Acre SINDAP/AC, vem perante a sociedade acreana esclarecer a ocorrência
envolvendo o falecimento de um preso na Unidade Prisional do município Senador Guiomard:
Antes de qualquer comentário, no que tange os fatos
narrados em algumas redes sociais, passados mais setes anos de efetivo serviços
NENHUM integrante da categoria foi julgado e condenado por pratica de maus
tratos e tortura ou abuso de autoridade. Não pela impunidade e sim porque somos
acreanos, pais de famílias e passamos por uma rigorosa investigação social e
criminal durante o processo seletivo do concurso.
Conforme levantamento preliminar deste órgão
sindical, cerca de 80% (oitenta por cento) dos integrantes da categoria possui
nível superior.
Durante o curso de formação realizado pelo Centro
Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança
- CIEPS foram ministradas disciplinas como direitos humanos, ética e cidadania.
Temos como o norte de que não haverá penas cruéis e
que o preso permanece com todos os direitos não atingidos pela perda da
liberdade.
Atualmente participamos dos diversos cursos
promovidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP tais
como:
Direitos Humanos
Gerenciamento de Crises
Planejamento Estratégico
Uso Progressivo da Força
Sempre com o objetivo maior de prestar um serviço de
excelência e qualidade para resgatar a identidade funcional e organizacional do
agente penitenciário, junto aos vários segmentos da sociedade implicando no
aumento de nível de confiabilidade. Somos o elo fundamental entre a sociedade e
o preso!
Pela lógica do Sistema Prisional, o agente penitenciário representa na prática “os braços da justiça e as mãos que protegem herói anônimo e guardião da sociedade acreana”.
Sem o trabalho do agente penitenciário não existe prisão, justiça e
muito menos segurança aos próprios presos e a sociedade em geral.
Serviços de assistência (jurídica, médica, social, odontológica,
psicológica, religiosa e material) não podem ser prestados sem a
presença do agente penitenciário. O respeito ao preso enquanto ser
humano passa necessariamente pelo reconhecimento e valorização do agente
penitenciário.
No
entanto, lamentavelmente no Estado do Acre, o agente penitenciário tem
sido sacrificado a ser, às vezes médico, advogado, assistente social,
psicólogo, dentista, enfermeiro e farmacêutico. Por outro lado o Governo
tem feito “vista grossa” as precárias condições dos agentes penitenciários e aos próprios presos.
As Unidades Prisionais Acreanas estão superlotadas, agravando a situação de quem se encontra sob tutela do estado e causando ainda mais insegurança os agentes penitenciários e presos estão no mesmo “barco”, que afunda a cada dia, sofrendo, adoecendo e morrendo.
Importante registrar que a TV GAZETA já foi condenada no ano passado a conceder direito de resposta por reportagens irônicas e desrespeitosas aos agentes penitenciários.
Esta “CALAMIDADE ARTIFICIAL” foi plantada faltando
menos de uma semana das negociações de reestruturação de carreira e financeira
só demonstrou mais uma vez como é simples e fácil denegrir a imagem de toda uma
categoria com palavras ardilosas e sem fundamentação.
Atenciosamente,
Bel. Adriano Marques de Almeida
Fundador e Presidente do SINDAP/AC
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