segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Nota de Esclarecimento



Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Acre SINDAP/AC, vem perante a sociedade acreana esclarecer a ocorrência envolvendo o falecimento de um preso na Unidade Prisional do município Senador Guiomard:

Antes de qualquer comentário, no que tange os fatos narrados em algumas redes sociais, passados mais setes anos de efetivo serviços NENHUM integrante da categoria foi julgado e condenado por pratica de maus tratos e tortura ou abuso de autoridade. Não pela impunidade e sim porque somos acreanos, pais de famílias e passamos por uma rigorosa investigação social e criminal durante o processo seletivo do concurso. 

Conforme levantamento preliminar deste órgão sindical, cerca de 80% (oitenta por cento) dos integrantes da categoria possui nível superior.

Durante o curso de formação realizado pelo Centro Integrado de Ensino e Pesquisa em Segurança - CIEPS foram ministradas disciplinas como direitos humanos, ética e cidadania.

Temos como o norte de que não haverá penas cruéis e que o preso permanece com todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade.

Atualmente participamos dos diversos cursos promovidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP tais como: 

Direitos Humanos

Gerenciamento de Crises

Planejamento Estratégico

Uso Progressivo da Força

Sempre com o objetivo maior de prestar um serviço de excelência e qualidade para resgatar a identidade funcional e organizacional do agente penitenciário, junto aos vários segmentos da sociedade implicando no aumento de nível de confiabilidade. Somos o elo fundamental entre a sociedade e o preso!

Pela lógica do Sistema Prisional, o agente penitenciário representa na prática “os braços da justiça e as mãos que protegem herói anônimo e guardião da sociedade acreana”. Sem o trabalho do agente penitenciário não existe prisão, justiça e muito menos segurança aos próprios presos e a sociedade em geral. Serviços de assistência (jurídica, médica, social, odontológica, psicológica, religiosa e material) não podem ser prestados sem a presença do agente penitenciário. O respeito ao preso enquanto ser humano passa necessariamente pelo reconhecimento e valorização do agente penitenciário.


No entanto, lamentavelmente no Estado do Acre, o agente penitenciário tem sido sacrificado a ser, às vezes médico, advogado, assistente social, psicólogo, dentista, enfermeiro e farmacêutico. Por outro lado o Governo tem feito “vista grossa” as precárias condições dos agentes penitenciários e aos próprios presos.


As Unidades Prisionais Acreanas estão superlotadas, agravando a situação de quem se encontra sob tutela do estado e causando ainda mais insegurança os agentes penitenciários e presos estão no mesmo “barco”, que afunda a cada dia, sofrendo, adoecendo e morrendo.

Importante registrar que a TV GAZETA foi condenada no ano passado a conceder direito de resposta por reportagens irônicas e desrespeitosas aos agentes penitenciários.




 


Esta “CALAMIDADE ARTIFICIAL” foi plantada faltando menos de uma semana das negociações de reestruturação de carreira e financeira só demonstrou mais uma vez como é simples e fácil denegrir a imagem de toda uma categoria com palavras ardilosas e sem fundamentação.


Atenciosamente,

Bel. Adriano Marques de Almeida
Fundador e Presidente do SINDAP/AC

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