sábado, 3 de julho de 2010

ALGUMA SEMELHANÇA?


 Estupidez de Quem?


A gestão do Sr. Airton Michels na Superintendência dos Serviços Penitenciários se notabilizou por tratar o bandido como vítima e os servidores penitenciários como algozes e bandidos. Isso ficou bem claro naquele tempo negro da nossa história. Agora ele chama de estupidez as alterações feitas nas normas de revista nas prisões. O que fizemos foi consertar a burrice cometida com a edição da antiga portaria, atendendo apelo dos servidores penitenciários que atuam na segurança dos estabelecimentos penais. Os presos adoraram a portaria do Sr. Michels.

Nunca houve tanta facilidade de acesso às drogas, armas e telefones celulares nas prisões durante a vigência de sua frouxa regulamentação. Ao editar as antigas normas, o Sr. Michels pensou em beneficiar os apenados e seus familiares. Em nenhum momento preocupou-se com a segurança dos servidores penitenciários. Foi uma irresponsabilidade, editar aquelas normas sem que os equipamentos necessários fossem adquiridos.

Não é verdade que o sistema tenha sido equipado adequadamente. As normas só poderão ser mais brandas na revista pessoal dos visitantes, se cada estabelecimento possuir portais eletrônicos para detectar objetos de metal, detectores de drogas e celulares, além de mais pessoal nas prisões. A administração Michels se caracterizou também pelo desmantelamento da instituição. O SETESPE e o Hospital Penitenciário foram extintos, prejudicando enormemente o nosso trabalho. Queriam desativar o Núcleo de Segurança e Disciplina e só não concretizaram a intenção devido à reação da categoria. A politicagem foi o que vigorou naquele tempo. Nos quatro anos que comandou a SUSEPE, todas as chefias foram indicadas politicamente. Não interessava se o servidor possuía ou não condições, se era idôneo, ou se possuía experiência. O que interessava era a indicação político-partidária. A SUSEPE, naquela época foi invadida por militantes partidários que pouco produziram além de muita intriga. Houve desrespeito e perseguições em relação aos servidores que já tinham exercido chefias em outros governos, sendo tratados como inimigos. Aliás, para o Sr. Michels e sua militância política, quem não era petista era inimigo.

Na gestão Airton Michels não foi construída uma única cela, a partir do devaneio de que com políticas sociais a criminalidade diminuiria. Segundo a concepção daqueles incompetentes, não seria preciso criar vagas no sistema penitenciário. Só que, ao contrário do que imaginaram, o efetivo carcerário aumentou bastante. Foram quatro anos sem ser criada nenhuma vaga no sistema prisional. Foram quatro anos perdidos, sem avanço algum no nosso sistema. Naquele período, houve a maior greve já acontecida no sistema penitenciário, ao não respeitarem uma lei publicada no Diário Oficial, cuja origem foi da própria administração da SUSEPE na época. Agora o antigo superintendente se arvora a emitir duras críticas às mudanças nas normas de visita, mas entendo que ele não tem capacidade para tanto, visto que sua gestão do ano de 1999 até 2002 foi marcada pela incompetência e pelo desrespeito e desmoralização dos servidores penitenciários diante da população carcerária do Rio Grande do Sul. Airton Michels foi mais um daqueles pára-quedistas, vindo de outro quadro de servidores, que aportam na nossa instituição em funções de comando, causam muito estrago e deixam pouca ou nenhuma saudade.

FONTE: SÓ AGENTES PENITENCIÁRIOS FEDERAIS E BLOG DO CAVALCANTI 
 

http://forum.concursos.correioweb.com.br/viewtopic.php?p=4717350&sid=4df6f38f9441dd011218b362ba918a94

http://cavalcanti.blog.terra.com.br/ 

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