Jairo, que foi atingido por um tiro de revólver calibre 38 no braço esquerdo, está fora de perigo, mas continua internado no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, onde está sendo protegido por três colegas de profissão.
“Ele foi a primeira pessoa para quem telefonei avisando o que havia ocorrido com um dos agentes penitenciário do Iapen. A vítima não recebeu apoio nem do seu diretor-presidente, nem de outra autoridade representante da Segurança Pública do Acre”, disse Adriano.
Jairo Filho estava de licença do emprego desde o dia 8 de março, quando seu filho, Alef Uchoa, 16 anos, desapareceu nas águas do rio Acre ao pular da passarela Joaquim Falcão Macedo.
Ele retornou ao trabalho neste fim de semana, quando começou a ser perseguido pelo ex-presidiário. A vítima já havia registrado queixa contra seu agressor.
Críticas
Para o presidente do AGEPEN, Adriano Marques, a situação dos agentes penitenciário do Acre é muito preocupante, uma vez que eles não têm seguro de vida e nem plano de saúde. “Todos os policiais civis e militares já contam com este benefício, mas os agentes penitenciários são discriminados pelo governo”, reclama.
Ele também critica o governo por não disponibilizar armas institucionais para a classe, e diz que muitos agentes andam armados porque tiveram que se sacrificar para comprar suas armas. “Uma pistola das mais simples custa em torno de dois mil reais. Eu, como sou solteiro pude adquirir uma, mas maiorias dos meus colegas têm famílias e acabam ficando desarmados, sem nenhum tipo de segurança”, observa.
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