terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Resumo da reunião - 1ª Parte
Aos
dezessete dias do mês de fevereiro do ano de 2016, ás 10h00min reuniram-se
integrantes do SINDAP/AC e os assessores especiais do Governo do Estado do Acre
na Secretária de Articulação Institucional conforme combinado no dia 11.02.2016.
Os
representantes sindicais iniciaram a abertura dos debates falando sobre o
diagnóstico atual do sistema penitenciário acreano.
Existe
e está sendo agravado a cada dia, por conta da má prática de ações
administrativas - um péssimo clima organizacional entre a Direção do IAPEN/AC e
os servidores penitenciários, sendo que a gestão tem agido de forma equivocada
e arbitrária quanto aos servidores penitenciários.
As
condições de trabalho em todas as Unidades Prisionais do Estado do Acre são péssimas,
sendo que os principais problemas são a falta de efetivo e o desvio de
função.
Faltam
também:
1-
uniformes padronizados;
2-
equipamentos de proteção e seguranças;
3-
manutenção adequada nas viaturas;
4-
munição menos letal e letal;
5-
material para expediente;
6-
locais dignos para descanso e alimentação;
7-
estrutura adequada de celas, pavilhões, guaritas e muros.
A
total falta de planejamento estratégico da atual Direção do IAPEN/AC causou o atraso
de centenas de promoções e progressões. E também os atrasos de diárias e
adicionais de titulação.
A
Direção do IAPEN/AC tem tomado decisões parciais favorecendo certos servidores,
em detrimento da grande maioria, deixando de considerar os perfis
profissionais, as capacidades pessoais e a desenvoltura/qualidade dos
servidores existentes quando da nomeação de servidores para participarem de
eventos e atividades das unidades prisionais.
O prêmio anual de valorização foi uma excelente
ideia e existe em praticamente todas as grandes “empresas”. A meritocracia e
uma das principais formas de incentivo ao funcionário ou servidor era algo que
faltava na segurança pública. Lógico que seus métodos, índices de medição e
valores podem ser revisados de uma forma mais justa.
Os
servidores penitenciários sempre conseguiram atingir as metas do prêmio anual
através de total dedicação e esforço com o serviço, o atraso do pagamento gera
enormes transtornos para mais de 1000 famílias.
Necessitamos
de uma revolução penitenciária positiva para evitarmos tragédias que terão a
sociedade como maior prejudicada.
O
governo deve redobrar sua atenção em relação ao Sistema Penitenciário.
Precisamos
de uma reestruturação de carreira e financeira, observando principalmente os
seguintes temas:
1- Requisito de
nível superior e reconhecimento financeiro;
2- Acumulação de
adicionais de titulação;
3- Aposentadoria
Especial;
4- Aumento do
quadro de servidores penitenciários;
5- Regulamentação
em lei das atribuições;
6- Curso de
formação classificatório e eliminatório com duração mínima de seis meses;
7- Redução da carga
horaria;
8- Capacitação
permanente através de requisitos objetivos;
9- Condições
adequadas de trabalho conforme a complexidade do serviço.
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Se na capital a situação está difícil, o descaso com o interior é ainda maior. Temos uma viatura para atender a demanda das unidades UPMP em Tarauacá e 05 em Feijó, isso quando se tem combustível.
ResponderExcluirEm momentos que a viatura se desloca para a capital em serviço ou para manutenção ficamos sem transporte para realizar as escoltas.
Esse é o governo que ama o seu funcionalismo, não lhe dando as condições mínimas para realizarem as suas funções.